quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
"ALÍPIO MARTINS"
Alípio Martins (Belém, 13 de junho de 1944 — Belém, 24 de março de 1997)
foi um cantor e produtor musical brasileiro batizado como o
“Pai dos cornos”.Foi um dos expoentes da lambada,
ritmo latino que se tornou febre no Brasil nos anos 80, junto com José Orlando
e Beto Barbosa, entre outros.
Desde a adolescência, Alípio sonhava em se tornar músico profissional e fazer sucesso. Aos 15 anos, fugiu de casa sem dinheiro e viajou de navio, como passageiro clandestino, para o Rio de Janeiro, em uma viagem de aproximadamente 30 dias.
Na viagem, foi descoberto pelo cozinheiro do navio, porém, conseguiu chegar a um acordo com a tripulação ao confessar seu sonho.
Alípio acreditava ser melhor produtor musical do que cantor.
Vários artistas que gravaram com Alípio recordam-se das estórias e das técnicas utilizadas por ele durante as gravações. Entre seus principais sucessos,
destacam-se "Garota", "Onde Andará Você", "Vem Me Amar" e "Pra Mim Você Morreu".
Faleceu aos 52 anos, vítima de câncer de estômago.
Nosso grande Alípio Martins, foi destáques em muitos programas da tv brasileira, quando o assunto era relacionado a chifres.
Alípio Martins tambem fez sucesso até no Japão, Estados Unidos e Europa.
Alguns de seus maiores sucessos são:
Decisão
Garota
Lá Vai Ele
Onde Andará Você
Vem Me Amar
Quero Você
Tira a Calcinha
Cheiro no cangote
Gozar a vida
Festa dos Cornos
Quero Mamar
Presidenciáveis e muitos outros
sábado, 4 de dezembro de 2010
"JOSÉ ORLANDO"
José Orlando nasceu em Pedreiras, cidade do interior do Maranhão. Com 15 anos se mudou com a família para Fortaleza onde tudo começou. Ganhou um violão da mãe e aprendeu a tocar sozinho. Fez suas primeiras composições. Participou de programas de calouros e de festivais de música. Sempre se destacando nos mesmos, em 1975 gravou sua primeira música como compositor com o cantor Alípio Martins. O mesmo foi o seu padrinho do primeiro LP e muitos outros de sucesso.O seu primeiro disco foi um compacto simples em 1979. Depois gravou vários LPs com músicas de sucesso.
José Orlando já gravou 1 Compacto, 12 LPs, 20 CDs e 2 DVDs, o primeiro DVD gravado em Maceió, no teatro Deodoro e o segundo DVD com arquivo pessoal com apresentações em programas de televisão. Já recebeu 4 discos de Ouro e já vendeu mais de 5 milhões de discos no Brasil e no exterior. Já gravou mais de 1.000 músicas com outros intérpretes como Fafá de Belém, Grupo Kaoma, Alípio Martins, Júlio Nascimento, Sandro Becker, Eliane, Gian & Giovani, Genival Lacerda, Nilton César, Maria Alcina, Nando Cordel, Fernando Mendes, José Ribeiro, Alcymar Monteiro, Adriano e com várias bandas de forró como Mastruz com leite, Cavaleiros do Forró, Capital do Sol, Gaviões do Forró, Forró Siriguella, Forró Real, Banda Passaport, Canários do Reino, Rede de Balanço, Balança Nenem e outras e mais de 200 cantores regionais.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
"ADELINO NASCIMENTO"
Adelino Nascimento (Maracaçumé, Maranhão — Aracaju, 10 de abril de 2008) foi um cantor e compositor brasileiro, do gênero musical "brega". Compôs músicas como
"Vou voltar para São Luiz" e "Menina faceira".
É também autor de músicas cantadas por outros intérpretes, como "Adeus Ingrata",
que fez grande sucesso na voz de Cláudio Fontana.
Com mais de trinta discos gravados, Adelino Nascimento estava entre os mais populares da música romântica regional. O cantor tinha problemas pulmonares e sentia crises constantes de asma. Outros grande problemas em sua vida eram o alcoolismo e uso de cocaína.Morreu nas dependências do Hospital de Urgência João Alves Filho, onde estava internado desde o dia 7. Ele sofria de complicações respiratórias.
Tudo começou após um show na cidade de Japaratuba, quando Adelino sentiu-se mal, com problemas respiratórios, mas não quis receber atendimento médico.
O cantor passou mal novamente na segunda-feira, quando foi internado
no Hospital de Urgência de Sergipe, onde veio a falecer de complicações pulmonares.
Em novembro do ano passado, Adelino fez um show em Chapadinha. No dia seguinte foi encontrado por policiais militares da 4ª CI, caído no chão, próximo a um bar,
na Avenida Presidente Vargas, após ter sido agredido por dois homens.
O cantor teve um braço quebrado e sofreu várias escoriações pelo corpo,
sendo levado no mesmo dia para um hospital de São Luís.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
"MAURO CELSO"
Mauro Celso (1951, São José do Rio Pardo ) foi um cantor brasileiro.
Foi um conhecido cantor brasileiro, um marco importante da história da MPB, com músicas como Farofa-fá (em 1975, num festival da canção) e Bilu-Tetéia, nessa época residia em Osasco,
na grande São Paulo. Faleceu em 1989 num acidente de carro onde morreu afogado.
domingo, 7 de novembro de 2010
"MARCOS ROBERTO"
Marcos Roberto é um cantor e compositor brasileiro que fez sucesso na década de 1980 com a música A última carta, que ficou meses em primeiro lugar nas paradas e vendeu mais de dois milhões de discos. Um dos cantores mais premiados, ganhou o troféu Chico Viola e vários discos de platina e diamante. Devido ao grande sucesso, participou dos principais programas de rádio e televisão da época.
Continua compondo músicas e atualmente é produtor de novos
cantores e bandas musicais.
"AGNALDO RAYOL"
Agnaldo Coniglio Rayol (Niterói, 3 de maio de 1938) é um ator e cantor brasileiro, conhecido pela voz afinada e o repertório romântico, em que despontam, nos anos mais recentes, canções italianas.
Agnaldo Rayol iniciou a carreira de cantor aos oito anos na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no programa Papel carbono, de Renato Murce, e aos doze anos estréia no cinema, no filme Também Somos Irmãos. Depois de morar algum tempo em Natal, RN, voltou em 1951 ao Rio de Janeiro e participou do filme Maior Que o Ódio. Foi obrigado a parar de cantar entre 1952 e 1954, por causa de mudanças hormonais próprias da adolescência, que afetaram a voz.
A partir no final dos anos 50 quando a voz potente de adulto se estabiliza, firma-se na carreira, levando adiante o estilo impostado e operístico comum aos cantores da geração anterior, como Vicente Celestino e Francisco Alves. Como exemplo dessa peculiar forma de cantar, a magistral interpretação da Ave Maria emocionou noivas de várias gerações, que não hesitavam em pagar o caro cachê para tê-lo cantando em cerimônias de casamento. Em 1956 foi contratado pela Rádio Tupi e dois anos depois gravou o primeiro disco pela gravadora Copacabana.
O auge da carreira acontece na década de 60, com programas próprios na TV Record, entre eles Agnaldo RayoI Show e Corte RayoI Show, ao lado do humorista Renato Corte Real, um sucesso sem precedentes. Foi uma das atrações da edição de estréia do programa Jovem Guarda. No cinema. protagonizou Agnaldo - Perigo à Vista em 1969 e, ainda como ator, esteve no elenco das novelas Mãe (1964), O Caminho das Estrelas (1965), A Última Testemunha(1968) e As Pupilas do Senhor Reitor (1970).
Nos anos 80, comandou por 8 anos o grande sucesso Festa Baile, programa musical produzido pela TV Cultura de São Paulo. Em 1981, no Uruguai, ganhou o Festival Internacional da Canção, onde participaram cantores de todo o mundo. Agnaldo Rayol cantou também na Argentina, México, Estados Unidos, Portugal e Itália.
Sempre fiel ao repertório romântico, nos anos 90 faz sucesso interpretando canções italianas, língua que domina perfeitamente, por ser a mãe nascida na Itália. Duas entram para o repertório de telenovelas da Rede Globo e estouram nas paradas: Mia Gioconda na novela O Rei do Gado e Tormento d’Amore, tema de abertura da novela Terra Nostra gravada em Londres em dueto com a soprano Charlotte Church.
No dia 30 de abril de 2006 Agnaldo acabara de vir de um concerto e estava pronto para embarcar no aeroporto de Porto Alegre, quando tropeçou e caiu no chão, fraturando o fêmur da perna direita. Levado para o Hospital Mãe de Deus na capital gaúcha, esteve internado por uma semana e comemorou ali o 68º aniversário, numa festa organizada pelas freiras que comandam o serviço de enfermagem do hospital.
No dia 11 de maio de 2007, cantou durante a missa de canonização de Frei Galvão pelo Papa Bento XVI, na pista de aviação do Campo de Marte, no bairro de Santana, na capital de São Paulo, Brasil.
Trabalhos no cinema
2004 - Olga del Volga
1976 - Possuída Pelo Pecado
1971 - A Herança
1970 - A Moreninha
1968 - Agnaldo, Perigo à Vista
1961 - Tristeza do Jeca
1960 - Zé do Periquito
1960 - Pistoleiro Bossa Nova
1959 - Garota Enxuta
1959 - Jeca Tatu
1958 - Uma Certa Lucrécia
1958 - Chofer de Praça
1951 - Maior Que o Odio
1949 - Também Somos Irmãos
sábado, 30 de outubro de 2010
"BALTHAZAR"
Balthazar é dono de uma potente voz e intérprete singular. Não fosse o equívoco recorrente no seu repertório, poderia figurar entre os maiores do Brasil.
Sua carreira tem desenvoltura bastante interessante, basta lembrar que ele começou cantando rock com Raul Seixas, Serguei e outros. Entre as dificuldades que enfrentou para deslanchar como roqueiro, preferiu a estrada da música popular e seu consumo intenso. E se deu bem. O país inteiro um dia já cantou os sucessos de Balthazar. Quem não se lembra das músicas Se Ainda Existe Amor, Sara e Carta de Amor? Verdadeiros hinos da década de 70.
Nos últimos anos Balthazar, viveu quase esquecido pela midia nacional.
Ele passava maior parte de seu tempo no bairro da Boa Vista em Recife,
as vezes até se acabando no alcool… mas graças aos seus super sucessos,
e sua legião de fãs, ele voltou a midia nacional…
Egresso do rock, Balthazar entra no mercado fonográfico encaixando-se na vaga que Evaldo Braga deixara na gravadora Phonogram com sua morte, em 31 de janeiro de 1973. O convite para Balthazar preencher a lacuna deixada pelo ídolo negro veio do então diretor de produção da gravadora Jairo Pires. Balthazar era amigo de Evaldo Braga e, apesar de ainda não ter gravado discos, sua voz era bastante elogiada pelos profissionais da área. Foi pelo primeiro compacto, gravado em 1973, que Balthazar despontou para o sucesso comercial. A boa aceitação do público diante da música Carta de Amor serviu de respaldo para que a gravadora avançasse para o passo seguinte: gravar imediatamente o primeiro LP de Balthazar.
Segundo os dados oferecidos pelo próprio cantor em 2005, o disco vendeu em seis meses a quantidade recorde de 1.500 mil cópias. Resultado suficiente para brecar qualquer temor da gravadora em relação ao sucesso do contratado.
"DIANA"
Ana Maria Siqueira Iório (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1954), conhecida pelo nome artístico de Diana, é uma cantora e compositora brasileira, do estilo popular/romântico.
Ganhou de seu público e da mídia os apelido de "A Cantora Apaixonada do Brasil" e
"A Voz que Emociona" entre outros, devido ao conteúdo apaixonado e melancólico de suas canções.
Diana nasceu no bairro do Botafogo, filha de Regina Siqueira e Osvaldo Iório.
Foi no bairro do Leblon, também no Rio, que Diana cresceu.
Diana iniciou sua carreira no final da década de 1960, seguindo os passos da Jovem Guarda, que dominava o cenário musical jovem na época. Em 1969 gravou seu primeiro disco, um compacto simples, pela Caravelle, trazendo as canções Menti pra Você (Lado A) e Sítio do Pica-Pau Amarelo (Lado B), ambas de sua autoria, sendo a segunda em parceria com Carlinhos, um dos membros do grupo Renato e Seus Blue Caps e primo do guitarrista e lider do grupo, Renato Barros). Menti pra Você, carro-chefe deste disco, ficou em primero lugar na Rádio Globo por mais de 40 semanas.
O sucesso de Menti pra Você lhe rendeu o convite de Evandro Ribeiro, então produtor da gravadora CBS, para fazer parte do catálogo de artistas da empresa. Em 1970, gravou um compacto simples, pelo selo EPIC, com duas canções, intituladas Não Chore Baby e Eu Gosto Dele. Diana passou, então, a ser produzida por Raulzito, que mais tarde seria o conhecido "Maluco Beleza" Raul Seixas. Ainda neste ano, teve duas de suas composições gravadas pelos artistas Odair José e José Roberto, a saber, Mundo Feito de Saudade e Que Tolo Fui.
Logo no início de suas carreiras, Diana e Odair José foram viver juntos. Os dois viriam a se casar oficialmente em 1973. Em 1975 se separaram, após um desentendimento, que veio a ser especulado de maneira exagerada pela mídia. Em 1976 nasceu a filha do casal, Clarice. Diferente do que muitos pensam, a união de Odair e Diana só foi terminar definitivamente em 1981. Em entrevistado num blog, Odair José declarou que, segundo o advogado Paulo Lins e Silva, eles foram o quarto casal a obter o divórcio no Brasil.
Na carreira de Diana seguiram-se ainda dois compactos, em 1971 e 1972, que vieram a abrir as portas do mercado musical brasileiro para a cantora. Diana, então contratada pela CBS, cobriu a vaga de Wanderléa, que deixara o cast da gravadora.
Diana foi um absoluto fenêmeno de vendagens. Os LP's tinham enormes tiragens para abastecer os consumidores da música romântica. Diana foi uma estrela pop em sua época. Estima-se que as cópias vendidas ultrapassaram a casa dos 20 milhões de discos.
Com a produção de Raul Seixas, Diana alcançou as paradas de sucesso, emplacando canções como Ainda Queima A Esperança, Uma Vez Mais, Fatalidade, Um Mundo Só pra Nós, Porque Brigamos, Estou Completamente Apaixonada e Hoje Sonhei com Você.
Raul Seixas compôs várias das baladas do repertório de Diana, a maioria em parceria com Mauro Motta. Rossini Pinto, produtor e compositor capixaba, ficou encarregado de fazer a versão dos sucessos internacionais da época para Diana. De sua autoria são as letras de Fatalidade, Porque Brigamos, Tudo Que Eu Tenho e Canção dos Namorados.
Partindo Raul Seixas para a sua carreira solo, e passando a dedicar seu tempo às suas próprias produções, em 1974 Diana trocou de gravadora, também em busca de liberdade para gravar suas próprias composições, e dar vida e identidade às suas canções com sua própria interpretação. Na Polydor, gravou três discos entre 1974 e 1976. Desta fase, resultam os sucessos Foi Tudo Culpa do Amor, Lero-Lero, Sem Barulho e Uma Nova Vida, sendo esta última uma composição que Odair José fez para Rosemary. Curiosamente, na voz de Rosemary a canção não teve êxito porém, em 1975, gravada por Diana, foi sucesso no Brasil.
Em 1978, Diana gravou pela RCA seu último LP dos anos 70. Neste disco, percebe-se uma forte diferença dos primeiros produzidos por Raul Seixas. Disco extremamente elaborado, maduro e artístico, contou com os melhores músicos da época, como o grupo de jazz brasileiro Azymuth, Maurício Einhorn, Hélio Delmiro, Nivaldo Ornelas, José Roberto Bertrami e Oberdan Magalhães. Destaque nesse disco foi a faixa Vida que Não Pára, composta por Odair José e gravada por ele em 1972.
Na década de 1980, Diana gravou alguns compactos, muitos deste bem autorais e românticos, um LP e também participou de um tributo ao cantor Evaldo Braga no disco Eu Ainda Amo Vocês, onde cantou em dueto com Evaldo a canção Só Quero.
Atualmente radicada no interior do estado do Rio de Janeiro, Diana faz shows pelo Brasil. Embora pouco presente na mídia, Diana é uma artista requisitada, e apresentações contam com grande público.
Há algum tempo, Diana enviou uma carta de seis páginas ao presidente Lula, relatando os danos e prejuízos que a classe sofre, pedindo providências para a situação que o artista vem enfrentando no Brasil. Esta carta foi apenas respondida com uma carta-padrão, dando a entender que o delicado assunto não necessita maior atenção.
Diana continua compondo, e cuida ela própria dos detalhes de seus shows. Está nos planos de Diana gravar um DVD de show ao vivo com seus maiores sucessos. Também está escrevendo um livro autobiográfico, onde pretende publicar cópia da carta ao presidente.
Recentemente, Diana adotou uma nova grafia para seu nome artístico, a saber, "Diannah".
1969 - Compacto Simples (Caravelle)
1970 - Compacto Simples (CBS)
1971 - Compacto Simples (CBS)
1972 - Compacto Simples (CBS)
1972 - Diana (CBS)
1973 - Compacto Simples (CBS)
1973 - Uma Vez Mais (CBS)
1974 - Você Prometeu Voltar (Polydor)
1975 - Uma Nova Vida (Polydor)
1976 - Sem Barulho (Polydor)
1978 - Flor Selvagem (RCA)
1979 - Compacto Duplo (Copacabana)
1981 - Compacto Duplo (Continental)
1983 - Compacto Duplo (Copacabana)
1987 - Eu Ainda Amo Vocês (Polydor) (cantou com Evaldo Braga a canção Só Quero)
1989 - Pra Sempre (Somarj)
1995 - Diana (Maurício Produções)
1999 - A Discoteca do Chacrinha (Universal Music) (Regravou a canção Ainda Queima a Esperança)
2000 - Diana Ao Vivo (GEMA)
"BARROS DE ALENCAR"
Barros de Alencar (Barros de Alencar), Cantor. Compositor. Radialista.
Iniciou a carreira artística no final da década de 1960, quando comandou programas de rádio voltados para a jovem-guarda. A primeira gravação de Barros de Alencar é um Compacto Simples de 1966. C-33-6209 da Gravadora Chantecler. Lado 1 - Agora Sim, versão de Herculano Jardim da música “Adesso Si” de Sérgio Endrigo. Lado 2 - Não Vá Embora versão de Barros de Alencar da música “Tu Me Plais Et Je T’Aime” de J. L. Chauby e Bob Du Pac.Em 1968 lançou outro compacto simples, com a musica NÃO ME PEÇA UM BEIJO, de autoria de Antonio e Mario Marcos. Em 1971, lançou um compacto simples com as músicas “Não posso mais viver sem ti” e “Ana Cristina”, ambas de sua autoria. No ano seguinte, fez sucesso com a balada “Meu amor (Monia)”, de D. Finado, Jager e Vidalin, com versão de Sebastião Ferreira da Silva, incluída no LP “Os grandes sucessos da RCA Candem, que contou com a presença de nomes como Martinho da Vila, Nelson Gonçalves, Carmen Silva, e outros. No mesmo ano, outra gravação sua “Não me peça um beijo (Porque vou chorar)” foi incluída no LP “Os grandes sucessos volume 2” da mesma gravadora. Em1973, lançou LP pela RCA Victor, interpretando composições românticas como a clássica balada “Quem é”, de Osmar Navarro e Oldemar Magalhães; ” Todas as crianças para sempre crianças”, de Eduardo Araújo; “Volta ao tempo antigo”, de Marcos Roberto e Dori Édson, e ” Aniversário do meu bem”, de Celso Castro, entre outras, além de versões suas para quatro músicas estrangeiras: “Por toda a vida (For the good times)”, de K. Kristofferson; “Bem perto de ti (Pequeña Mariposa)”, de Joseph; “O maior amor do mundo (Le premier amour du monde)”, de D. R, e “Noites (Nachts)”, de F. Berlipp e B. Tilgert. No mesmo ano, participou do LP “Os grandes sucessos - VOL. 3”, da RCA Camden, interpretando a música “Volte querida (Honey come back)”, de J. Webb e versão de Sebastião Ferreira da Silva. No ano seguinte, participou de duas coletâneas, “Os grandes sucessos - VOL. 4”, da RCA Camden, com a música “Meu amor é mais jovem do que eu”, e do LP “Canções para dizer te amo”, da RCA Victor, interpretando a balada “Namorados”, música que também foi incluída no LP “Parada nacional de sucesso” da Som Livre. Em 1975, gravou em LP as músicas “A menina que cresceu” e “Dois corações apaixonados”, de Tony Damito e César; “Tem que ser assim”, de Peninha; “Eu sinto pena de você”, de Donizette e Jean Pierre, “Emanuela (Emmanuelle)”, de P. Bachelet e H. Roy, trilha de um famoso filme da época, com versão sua; “Champagne”, de Di Francia e S. Jodice, com versão de Agnaldo Timóteo; “Soleado (O Sermão da Montanha)”, de Zacar, com versão sua e “Você não tem sensibilidade”, de Osmar Navarro, entre outras. Nesse ano, participou de quatro coletâneas de sucessos, “Natal com Cristo - Ano novo com amor”, da RCA Camden, interpretando o poema “Soleado (O sermão da montanha)”. As outras três participações foram em LPs da RCA Victor: “Canções para dizer te amo - Vol. 2”, em que interpretou “Prometemos não chorar” e “Fantásticos” volumes 3 e 4 - cantando “Prometemos não chorar”, no primeiro LP e “Natali”, de Minellomo e Balsamo, com versão de Jean Pierre, no segundo LP. Em 1976, participou da série “Fantásticos - VOL. 5”, da RCA Victor, com a guarânia “Os homens não devem chorar (Nova flor)”clássico de Mário Zan e Palmeira. Participou, ainda no mesmo ano, do LP “Saudade jovem nacional VOL. 2”, da RCA Camden, com a música “Olhos tristes”. No ano seguinte, no LP “Globo de ouro - VOL. 3”, da Som Livre, foi incluída sua interpretação para a guarânia “Quero beijar-te as mãos”, clássico de Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal. Em 1978, gravou, pela RCA Victor, as músicas “Por mais que eu tente”, de Odair José e Maxine; “Noite sem ti”, de Marcos Lago e Dino Rossi; “Ansiedade”, de José Enrique Sarabia Rodriguez, versão de Palmeira; “Volta amor”, de Romeo Nunes e Carlito; “Rosa mulher”, de Osmar Navarro e Arthur Moreira; “Rio amargo”, de Roberto Uballes, Cholo, Aguirre e Osmar Navarro, e “Meu caminho”, de Maxcilliano e Paulinho Camargo. Em 1979, lançou o LP “Sentimental”, no qual interpretou, entre outras, as músicas “Amanhã o que será (Adios)”, de Juan Pardo, e versão de Osmar Navarro, “Na areia”, de Lindomar Castilho, Ronaldo Adriano e C. Mendes, “Apenas 3 minutos”, de sua autoria e Ivan, e “Herança de um grande amor” e “Antes mal acompanhado do que só”, ambas de Osmar Navarro e Arthur Moreira. Nesse ano, no LP “As campeãs da volta do sucesso”, da gravadora Seta, que incluiu gravações de Diana, Joelma, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani, e outros, interpretou a balada “Prometemos não chorar”, de sua autoria. Na década de 1980, apresentou na Rádio Tupi de São Paulo o programa “Só sucessos”. Também apresentou na TV Record o programa “Barros de Alencar”. Em 1980, sua interpretação para “A primeira carta” foi incluída na coletânea “Astros do disco”, da RCA Victor. Cantor de estilo brega-romântico, fez sucesso nas décadas de 1970 e 1980, com mais de dez discos gravados pela RCA Victor.
* Obra
Ana Cristina • Apenas 3 minutos (c/ Ivan) • Bem perto de ti (Pequeña Mariposa) (c/ Joseph) • O maior amor do mundo (Le premier amour du monde) • Não posso mais viver sem ti • Noites (Nachts) (c/ F. Berlipp e B. Tilgert) • Por toda a vida (For the good times) (c/ K. Kristofferson)
* Discografia
• Não me peça um beijo - 1968 - compacto simples.
• Não posso mais viver sem ti/Ana Cristina (1971) RCA Victor Compacto Simples
• Barros de Alencar (1973) RCA Victor LP
• Barros de Alencar (1975) RCA Victor LP
• Barros de Alencar (1978) RCA Victor LP
• Sentimental (1979) RCA Victor LP
"ANTONIO MARCOS"
Antônio Marcos Pensamento da Silva (São Paulo, 8 de novembro de 1945 — São Paulo, 5 de abril de 1992) foi um ator, compositor, violinista, humorista e cantor brasileiro.
Trabalhou como office-boy, vendedor de varejo e balconista de loja de calçados, passando pelos programas de calouros, para chegar ao rádio e finalmente à televisão. De 1960 a 1962, destacou-se no programa de Estevam Sangirardi, cantando, tocando violão e fazendo humorismo.
Em 1967 integrou o coral Golden Gate e atuou nas peças Pé Coxinho e Samba Contra 00 Dólar, de Moraci do Val, no Teatro de Arena. Convidado por Ramalho Neto, gravou seu primeiro disco pela RCA, como integrante do conjunto Os Iguais, tornando-se logo
solista e fazendo sucesso com a música Tenho Um Amor Melhor Que O Seu (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), que reapareceu em seu primeiro LP e vendeu mais de 300 mil exemplares.
A partir daí, seguiram-se outros sucessos, como Oração De Um Jovem Triste (Alberto Luís) e Como Vai Você (com Mário Marcos).
Foi lançado no cinema por J. B. Tanko, no filme Pais Quadrados... Filhos Avançados 1970), participando também de Som, Amor E Curtição (1972) e de outros, além de atuar em peças teatrais, como Arena Conta Zumbi (Teatro de Arena, direção de Augusto Boal,
1969) e Hair (Teatro Aquarius, direção de Altair Lima, 1970). Atingiu seu maior sucesso em 1973, com O Homem De Nazaré (Cláudio Fontana). Um de seus últimos sucessos foi a canção-tema de O Profeta, telenovela da TV Tupi na qual participava sua futura esposa Débora Duarte. Já casado com a atriz, participaria com ela da telenovela da TV Bandeirantes, Cara a Cara, na qual também interpretava a canção-tema.
Tem oito LPs em português e quatro em castelhano, além de gravações feitas no exterior.
Em 1991 pretendia lançar um LP contendo uma versão de Imagine, de John Lennon, mas Yoko Ono, viúva de John, vetou a versão, o que, aliado à falência da gravadora (Esfinge), impediu o lançamento do disco. Morreu vítima de complicações resultantes do alcoolismo. Após sua morte, foram lançados os CDs Acervo (1994, coletânea RCA/BMG) e Aplauso (1996, coletânea RCA/BMG). A música Como Vai Você foi regravada pela intérprete Daniela Mercury.
Foi casado com Vanusa — com quem teve as filhas Amanda e Aretha — com Débora Duarte — com quem teve Paloma Duarte.
"CARLOS ALEXANDRE"
Carlos Alexandre, foi um cantor brasileiro, seu nome de batismo,Pedro Soares Bezerra, (Nova Cruz, 1 de junho de 1957 — São José do Campestre, RN,
30 de janeiro de 1989).
Filho de Gennaro Bezera Martins e Antonieta Feconstinny Bezerra, a carreira de Carlos Alexandre começou em 1975, quando ainda utilizando o nome artístico de “Pedrinho”,teve sua primeira música gravada. O radialista Carlos Alberto de Sousa levou-o para a RGE, pela qual gravou um compacto simples, com as canções “Arma de Vingança” e “Canção do Paralítico”, que teve vendagem de 100 000 cópias, sucedido pelo grande sucesso, “Feiticeira”, com 250 000 cópias.
A sua voz era firme e eloquente. No dia 30 de janeiro de 1989 o cantor se envolveu em um acidente na estrada estadual RN-093, que liga os municípios de Tangará e São José do Campestre, na região da Borborema potiguar, divisa das regiões Agreste com Trairi do Rio Grande do Norte, quando havia saído de um show e seguia para sua casa em Natal, na época o cantor havia lançado recentemente o disco Sei, Sei. No seu repertório de sucessos, encontramos canções como “Feiticeira”, “Cartão Postal”, “Sertaneja” e “A Ciganinha”.
O mito que veio da Esperança Distante do centro urbano natalense, há 40 anos nascia a Cidade da Esperança. Como o próprio nome guarda em seu significado, surgia um aglomerado populacional que trazia consigo a fé, o desejo do lar, até pelo fato de ser uma experiência pioneira do modelo de moradia para a população de baixa renda. Naquele momento Natal recebia de presente o primeiro conjunto habitacional da América Latina. Conjunto que abrigou e ainda acolhe nomes que fizeram e a continuam construindo a trajetória da capital potiguar. Entre eles está Pedro Soares Bezerra, nome pouco conhecido do grande público, já que na vida artística ele era batizado como Carlos Alexandre, cantor que morreu em um acidente de carro em 1989.
Ídolo popular, ninguém poderia representar melhor o bairro. Carlos Alexandre era um retrato das pessoas de Cidade da Esperança. Humilde, simples, mesmo depois que alcançou o sucesso e passou a ter remunerações mais expressivas não trocou Natal pelo Sudeste, centro da arte e cultura do país, muito menos deixou o bairro que o recebeu quando ele saiu do município paraibano de Jacaraú, onde morava com a família que o adotou aos 2 anos de idade, e veio para a capital potiguar que lhe presenteou com os caminhos da carreira musical. Durante 10 anos ele morou na ‘‘Esperança’’, somente nos três últimos anos de vida fixou residência no
Jardim América e depois na Zona Norte.
Nascido em Nova Cruz, ele alcançou o sucesso aos 21 anos, talvez tenha sido um dos norte-rio-grandenses que mais brilhou na música nacional. Deixou 200 composições gravadas em três compactos e 14 LPs (sendo dois LPs e quatro CDs uma homenagem póstuma feita pela gravadora RGE). Com esses trabalhos ganhou 15 discos de ouro e um de platina. Para se ter uma idéia da dimensão de seu sucesso, a viúva do cantor, Maria Solange de Melo Bezerra, 48 anos, até hoje, 17 anos depois de sua morte, sobrevive com os recursos provenientes dos direitos autorais que ainda recebe, ‘‘a música dele ainda é tocada e regravada. Em todo o Brasil se escuta Carlos Alexandre. Recebo direitos autorais até de rádios de Portugal’’.
Solange foi sua companheira durante toda a sua carreira e também a sua maior incentivadora. Eles se conheceram em 1976, quando Carlos Alexandre, aos 19 anos, veio para Natal fazer uma cirurgia e não mais voltou para Jacaraú, ficou morando e trabalhando com os irmãos de criação que eram comerciantes. ‘‘a casa do irmão dele ficava na rua da casa da minha mãe, na Cidade da Esperança. Ele trabalhava como vendedor na padaria de um dos irmãos. Nessa época já gostava de cantar, seus ídolos eram Elvis Presley, Roberto Carlos e Evaldo Braga. A noite ele ia para frente da minha casa e ficava cantando e tocando violão.
Juntava muita gente’’, recorda-se Solange.
Nessa época ele já estava interessado em namorá-la, mas Solange tinha um outro namorado. ‘‘Até que na virada do ano de 76 para 77 meu namorado não apareceu. No dia 1º de janeiro ele me disse que havia feito a música Arma de vingança para mim e nós começamos a namorar’’. Ela conta que aos poucos foi modificando as roupas, o cabelo e o jeito do namorado, como o intuito de levá-lo até a casa do então radialista Carlos Alberto de Sousa, ‘‘ aquele era um ano de campanha, Carlos Alberto ia ser candidato a vereador e gostava de ajudar muito aos pobres. Na primeira vez que fomos até a casa de carlos Alberto, Carlos Alexandre ficou nervoso. Insisti e fomos novamente até a Rádio Cabugi, onde Carlos Alberto tinha um programa. Lá ele cantou Canção de um paralítico e Arma de vingança. Carlos Alberto adorou e na hora já fizeram um trato, no qual Carlos Alexandre cantaria na campanha e se ele ganhasse, Carlos Alberto se comprometia a levar todos os artistas que o ajudaram para gravar um disco em São Paulo’’, afirma. Até então ele era conhecido como Pedrinho, passou a utilizar o nome artístico de Carlos Alexandre por sugestão de Solange, ‘‘eu tinha um afilhado com esse nome e achava lindo. Fiz a sugestão e ele gostou’’.
A campanha foi vitoriosa e o trato foi cumprido. Em janeiro de 1978 Carlos Alexandre junto com Gilliard, Edson Oliveira, entre outros artistas embarcaram para São Paulo, para gravar seus discos pela RGE. Carlos Alexandre gravou um compacto que vendeu R$ 100 mil cópias. O cantor foi então chamado pela RGE para gravar seu primeiro LP, ainda em 1978, Feiticeira, que o consagrou vendendo R$ 250 mil cópias. Esse disco também foi gravado em castelhano. Carlos Alexandre viajou o país com seus sucessos, Feiticeira, A ciganinha, Vá pra cadeia, entre tantos outros. Em algumas viagens Solange, que casou-se com o artista em fevereiro de 78, o acompanhava, ‘‘ia sempre quando ele ia gravar. Ele vinha para Natal para gastar o que ganhava fora. Dizia que Natal era a sua cidade, o lugar para descanso e para lazer’’, lembra.
Para Solange o cantor era uma pessoa simples, amável, não guardava mágoa de ninguém e tinha muitos amigos. Ela ainda conta que o artista era um pouco namorador, mas logo justifica a atitude do marido, ‘‘também bonito e gostoso como era’’. Além de companheira, Solange ainda era a responsável por confeccionar as roupas de seus shows. Juntos eles tiveram três filhos: Germina de Melo Bezerra (através do nome da filha ele homenageou a sua mãe de criação), 27 anos; Carlos Alexandre de Melo Bezerra, 24 anos; e Carlos Adriano de Melo Bezerra, 21 anos. Hoje o filho do meio, que é conhecido como Carlos Alexandre Júnior, está seguindo os passou do pai e vem fazendo diversos shows pelo interior do Nordeste.
Especula-se que ele teria tido um filho fora do casamento. A historia que envolve uma fã, Foi omitida e negada pela familia e pela impressa, nada se sabe sobre este suposta historia. Hoje esse suposto filho com 27 anos leva seu mesmo nome artistico Carlos Alexandre e reside no sudeste na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais
O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de carro entre São José de Campestre e Tangará, quando voltava de um show em Pesqueira, em Pernambuco. O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no cemitério de Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Segundo matérias publicadas na época, ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira. ‘‘Até hoje sinto muito a falta dele. Ainda guardo a camiseta suada que ele vestia antes de viajar. As últimas palavras que disse a ele foram: leve um pedaço do coração e deixe um pedaço do seu’’, recorda-se.
Músicas de sucesso
* Feiticeira
* Toque em mim
* A ciganinha
* Timidez
* Arma de Vingança
* Já troquei você por outra
* Por que você não responde
* Se você fosse por mim
* Cartão Postal
* Mulher igual a minha (Só em outra geração)
* Índia
* Vá pra cadeia
* Não marco encontro por telefone
* Senhor delegado
* Velha foto
* Final de semana
* Gato e sapato
* Sertaneja
* Traiçoeira
* Vem ver como eu estou
* Sei, Sei
* Sonho Lindo
* Tá tudo bem
* Amanhã
* Esta noite eu sonhei
* Sai do meu caminho
* Sai
* Nosso quarto é testemunha
"PAULO SERGIO"
Paulo Sérgio de Macedo, ou Paulo Sérgio, (Alegre, Espírito Santo, 10 de março de 1944 – São Paulo, 29 de julho de 1980) foi um cantor e compositor brasileiro.
Não fosse sua morte prematura, aos trinta e seis anos, em decorrência de um derrame cerebral, Paulo Sérgio certamente seria lembrado como um dos maiores nomes da música romântica nacional. O cantor e compositor capixaba iniciou sua carreira em 1968,
no Rio de Janeiro, lançando um compacto com o sucesso Última Canção. O disco obtevesucesso imediato e vendeu 60 mil cópias
em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno de vendas. A despeito da curta carreira, Paulo Sérgio lançou treze discos e algumas coletâneas, obtendo uma vendagem superior a oito milhões de cópias.
Primeiro filho do alfaiate Carlos Beath de Macedo e de Hilda Paula de Macedo, Paulo Sérgio, se não tivesse manifestado tenramente o intento de tornar-se músico profissional, talvez teria se realizado como alfaiate, haja vista que aos dez anos freqüentava a alfaiataria do pai, aprendendo os primeiros segredos da agulha e da tesoura. Porém, a veia artística já se desenhava cedo. Aos seis anos de
idade, quando em sua cidade natal Alegre-ES, apareceram as caravanas de artistas de emissoras de rádio do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio participou, ao fim do espetáculo, de um mini-concurso de calouros. Foi escolhido o melhor dentre vários concorrentes,
passando a ser requisitado como atração especial em todas as festinhas da pequena Alegre.
Ao chegar no Rio de Janeiro, para onde a família se mudara em meados dos anos 50, a trajetória do menino Paulo ganhou uma nova conotação. Estudou no Colégio Pedro II e morava em Brás de Pina, na zona norte carioca, quando terminou o ginásio. Aos 15 anos,
foi trabalhar em uma loja no bairro de Bonsucesso. Coincidência ou não, era uma loja de discos e eletrodomésticos, chamada “Casas Rei da Voz”. Como tocava bem violão, logo os amigos o incentivaram e Paulo Sérgio começou a mostrar suas composições.
Os anos 60 sacudiam a juventude e Paulo Sérgio fez seu batismo no programa Hoje é Dia de Rock, comandado por Jair de Taumaturgo, o mais badalado entre os jovens do Rio. Posteriormente, passaria ainda por muitos outros programas de calouros, como
o Clube do Rock, do saudoso Rossini Pinto, onde muitos outros ídolos que iriam formar o pessoal da Jovem Guarda se apresentaram. Em 1966, no filme Na Onda do Iê-iê-iê, Paulo Sérgio aparece como calouro do Chacrinha, cantando a canção Sentimental demais de Altemar Dutra.
Em 1967, uma nova e grande oportunidade de Paulo Sérgio surgiu, quando um amigo seu foi convidado para realizar testes na gravadora Caravelle, do empresário Renato Gaetani. Paulo, então, prontificou-se a acompanhar o amigo ao violão, que infelizmente não teve sorte. Porém, durante o teste, descobriram que Paulo Sérgio também cantava e, já que estava ali, manifestaram interesse em ouvir algumas de suas composições.
Um contrato foi prontamente assinado e dentro de poucos dias Paulo Sérgio gravou um compacto simples, que continha as músicas Benzinho e Lagartinha. Entretanto, a sua afirmação definitiva deu-se com o lançamento, em 1968, do primeiro disco, denominado
Paulo Sérgio - Volume 01, que, alavancado pelo grande sucesso Última Canção, vendeu mais de 300.000 cópias. Paralelo ao sucesso meteórico de Paulo Sérgio, surgiu a acusação de que o mesmo era um imitador do cantor Roberto Carlos, então ídolo
inconteste da juventude, dada a semelhança do seu timbre vocal. Como contrapartida, naquele mesmo ano Roberto Carlos lançaria o álbum O Inimitável.
Do sucesso inicial advieram propostas para que Paulo Sérgio ingressasse numa grande gravadora. Em 1972, este assinaria um vultoso contrato com a Copacabana, o qual, em razão das cifras envolvidas, foi considerado o maior acontecimento artístico daquele
ano. Pelo selo Beverly, Paulo Sérgio lançaria ao todo oito álbuns.
No dia 4 de março de 1972, Paulo Sérgio contraiu matrimônio com Raquel Teles Eugênio de Macedo, a qual conhecera casual e sugestivamente num pequeno acidente de trânsito. O casamento aconteceu secretamente, numa cerimônia simples, em Castilho, pequena cidade do interior de São Paulo. Em 23 de maio de 1974, nascia Rodrigo, que mais tarde usaria artisticamente o cognome
de Paulo Sérgio Jr. Além de Rodrigo, Paulo Sérgio tivera ainda duas filhas, Paula Mara e Jaqueline Lira, fruto de relacionamentos anteriores.
No dia 27 de julho de 1980, um domingo, Paulo Sérgio fez sua última apresentação na TV. Esta ocorreu no programa do apresentador Édson Cury (o Bolinha), da Rede Bandeirantes de Televisão, onde cantou duas músicas do seu último trabalho
fonográfico: “O Que Mais Você Quer de Mim” e “Coroação”. Logo após apresentar-se no “Programa do Bolinha”, nos arredores do teatro onde aquele programa era veiculado, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio (São Paulo-SP), Paulo Sérgio envolveu-se num incidente que talvez tenha provocado sua morte.
Ele sai do auditório para pegar seu carro, estacionado próximo à Av. Brigadeiro Luis Antônio. Várias fãs o cercam. Querem beijos, autógrafos, carinhos, fotografias. Uma delas, agressivamente, começa a comentar fatos relacionados com à vida íntima do cantor e sua ex-mulher, Raquel Telles.
Para evitar encrencas os amigos tratam de afastar Paulo dela, enquanto a moça garante que ainda tem muito que dizer. Já nervoso, Paulo Sérgio dá a partida em seu carro, mas, quando manobra o veículo, é atingido por uma pedrada no pára brisa. Fora de si, ele desce do automóvel e parte em perseguição à moça. Esta se refugia no interior de um edifício. O zelador não permite que Paulo a siga. Furioso, Paulo avalia os danos causados a seu veículo e aguarda, na calçada, que a garota volte à rua.
Seus acompanhantes procuram acalmá-lo. Ele ainda tem de cumprir três apresentações, antes que o domingo acabe. Finalmente, o convencem a esquecer o incidente e sair dali. Rumam para uma pizzaria em Moema. Paulo tenta fazer um lanche. Mas não
consegue comer direito. Tem muita dor de cabeça e nenhum apetite.
A primeira apresentação é no Grajaú, bem depois de Santo Amaro. Quando termina de cantar, Paulo chama seu secretário, pede que ele encontre uma farmácia e providencie comprimidos para sua dor de cabeça, que está cada vez mais forte. Engole dois de uma
só vez e parte para Itapecerica da Serra. Mas, lá, só consegue cantar quatro músicas. A cabeça lateja, a visão está meio turva. Ele cambaleia até o camarim. Logo depois, os amigos o encontram gemendo baixinho e tendo tremores por todo o corpo. É levado até o carro e transportado para o Hospital Piratininga. De lá, o enviam para o Hospital São Paulo. Paulo está em estado de coma. O diagnóstico é rápido: Um derrame cerebral!
Após as primeiras providências clínicas, é internado na Unidade de Terapia Intensiva. Tem início assim uma terrível batalha pela sua sobrevivência. Amigos e parentes são alertados. Apesar de preocupados, todos estão confiantes. Afinal, ele é um homem forte, sadio... e com apenas 36 anos. Claro que se recuperará!
Os médicos, no entanto, fizeram o que foi possível. De nada adiantou. Na manhã de segunda-feira, 28 de julho, os corredores do hospital estão repletos de pessoas que querem ver e saber alguma notícia sobre o estado de Paulo Sérgio. O otimismo já cede lugar a um certo desespero. Afora os familiares, ninguém tem autorização para entrar na UTI, onde ele se encontra.As reações de Paulo Sérgio não são favoráveis. Dr. Pimenta, chefe da equipe, que incansavelmente tenta reabilitar o cantor, após
exames minuciosos, revela aos familiares de Paulo que suas possibilidades de sobrevivência são mínimas, quase que inexistentes.
Mesmo assim, a luta prossegue. No hospital, a vigília é continua. Mais uma noite e o estado de saúde de Paulo Sérgio, ao invés de melhorar, se agrava. Às 14 horas e trinta minutos de terça-feira, 29 de julho, não há a menor possibilidade de melhora. O cantor Paulo Sérgio está praticamente sem vida, apenas os aparelhos mantêm sua respiração, seu batimento cardíaco. Às vinte horas e trinta minutos, tem fim sua longa e dolorosa agonia. Paulo Sérgio está morto.
Durante a madrugada e a manhã seguinte o corpo do cantor ficou exposto para visitação no velório do Cemitério de Vila Mariana, em São Paulo. Atendendo ao pedido dos pais de Paulo Sérgio, o seu corpo foi sepultado no Rio de Janeiro. Na capital carioca, o velório ocorreu no Cemitério do Caju. Entre os cantores que prestaram suas últimas homenagens, podemos citar Antônio Marcos, Jerry Adriani, Agnaldo Timotéo e Zé Rodrix. Às 16 horas do dia 30 de julho (quarta-feira), o seu corpo baixava à sepultura ao som de seu maior sucesso, “Última Canção”.
"ANGELO MÁXIMO"
Angelo Máximo é um cantor brasileiro, nascido em Goiânia, que tem como seu grande sucesso Domingo Feliz, da década de 1970. Vendeu milhares de discos e participou de uma série de fotonovelas.
Começou como calouro no programa de Sílvio Santos, onde teve seu lugar reconhecido na música. E assim em diante emplacou uma série de sucessos vendendo centenas de milhares de copias e conquistando discos de ouro. Músicas de maior sucesso como Domingo Feliz, A Primeira Namorada, Vem Me Fazer Feliz, dentre outras tocaram sem parar nos primeiros lugares da audiência das rádios.
Chegou a gravar versões das músicas de seu idolo absoluto Elvis Presley, o qual também era uma fonte em seu estilo de vestimenta e as famosas custelatas dos anos 70 que Angelo Máximo usou junto aos seus macacões.
Alem de se apresentar por praticamente todo o Brasil, Angelo Máximo chegou a fazer também shows no exterior, nos Estados Unidos e Canadá.
Continua se apresentando em programas de televisão e fazendo shows pelo país e além de cantor é hoje empresario, proprietario, junto à sua ex-esposa Ana Clara, de dois restaurantes na Vila São Francisco (ao lado do Morumbi Shopping).
"GILBERTO LEMOS"
Aquela rua não é mais a mesma rua, ficou tao diferente desde que você mudou… Foi com estas frases da música “A Rua em Que Você Morava”, cantada quase chorando, que Gilberto Lemos conquistou em 1981 o que todo artista procura: o sucesso. De repente, da noite para o dia todas as rádios do país começaram a tocar a música e instantaneamente caiu no gosto do povo. Foi de repente também que as gráficas começaram a rodar pósteres e mais pósteres do novo ídolo, transformando o capixaba tímido em mais um queridinho das meninas do Brasil. Aparições na tevê, shows em caravanas de apresentadores importantes, disco de ouro, carrões e muita fama, deram para Gilberto a oportunidade de experimentar o que seu conterrâneo mais famoso, o “rei” Roberto Carlos, sentia desde o sucesso da Jovem Guarda.
Filho de uma família sem maiores recursos, Joubert Fernandes Lemos começou a trabalhar com 9 anos. Foi lavador de carros, engraxate, office-boy e balconista. Assim como Roberto, Joelma e Carlos Imperial, Gilberto também é de Cachoeiro de Itapemirim. Artísticamente, decidiu seguir carreira quando venceu um concurso de música na sua cidade, a partir daí começa a fazer constantes apresentações em shows realizados em boates e bailes da cidade. A oportunidade para estrear no disco veio com o apoio que recebeu do produtor Nunes Hernandes. Assina contrato com a RGE no auge dos seus 21 anos de idade e logo de primeira seu disco agrada em cheio, sendo um dos mais vendidos do ano de 1981. A gravadora percebeu o talento de Gilberto tanto para cantar, quanto para compor músicas românticas, quando chegou na gravadora o cantor já tinha mais de 50 composições escritas, prontas para gravação.
Lamentavelmente o sucesso de Gilberto Lemos foi rápido demais, sumiu na estrada, perdeu a direçao ou simplesmente foi descartado antes do tempo. Não foi somente A Rua em Que Você Morava que fez sucesso na voz de Gilberto, o cantor ainda emplacou outros sucessos, mas o tempo já era outro, e a supervalorizaçao que a mídia deu para o rock nacional acabou por prejudicar o romantismo dos nossos cantores nos anos 80, fazendo com que os jovens mudassem radicalmente a preferência musical, não totalmente para o rock, mas a debandada para as estações de FMs mudou o perfil do consumidor naquela época, período em que vivíamos o fim da inocência.
"AGNALDO TIMÓTEO"
Agnaldo Timóteo Pereira (Caratinga, 16 de outubro de 1936)
é um cantor e político brasileiro.
Iniciou sua carreira cantando em programas de calouro na rádio de Caratinga, Governador Valadares e Belo Horizonte, onde se tornou conhecido como o "Cauby mineiro". Mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar como motorista da cantora Ângela Maria. Enquanto isso, continuava sua carreira e aos poucos tornou-se conhecido nacionalmente pela sua voz. Ficou famoso ao gravar a canção Meu Grito, de Roberto Carlos. Depois disso vieram vários sucessos românticos, como Ave-Maria, Mamãe e Os Verdes Campos De Minha Terra. Gravou mais de 50 discos.
Na política
Iniciou atuação como político a partir de 1982, no PDT, quando foi o deputado federal mais votado da história do Rio de Janeiro, tendo alcançado o número de 600 mil votos. No meio do mandato brigou com Leonel Brizola e transferiu-se para o PDS. Votou em Paulo Maluf para a presidência da república no Colégio Eleitoral de 15 de janeiro de 1985 que elegeu Tancredo Neves. Foi derrotado como candidato a governador do Estado do Rio de Janeiro em 1986. Foi reeleito deputado federal em 1994.
Em 1996 foi eleito vereador na cidade do Rio de Janeiro, não conseguindo se reeleger em 2000. Desde 2005 é vereador na cidade de São Paulo pelo Partido Progressista, mas com o desprestígio da legenda devido principalmente aos escândalos envolvendo seu maior líder Paulo Maluf, foi para o Partido Liberal, atualmente Partido da República. É um dos maiores partidários de Paulo Maluf, mas recentemente defendeu com fervor o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do qual seu partido é um dos maiores apoiadores.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
"CARLOS ALBERTO"
Nuno Soares, mais conhecido como Carlos Alberto
(nascido em Astolfo Dutra), é um pianista e cantor brasileiro.
Tornou-se conhecido na 1960, quando ganhou a alcunha de "Rei do Bolero".
Recebeu vários prêmios em programas de rádio e programa de televisão,
ele ainda é vivo canta exporadicamente é meu amigo e vive de construção e venda de imoveis na cidade de petropolis no rio de janeiro.
Discografia
S/D - Carlos Alberto (CBS)LP 37335
S/D - Não Me Esquecerás (CBS) LP 104224 - Reed. 1972
1963- O Grande Interprete (CBS)- LP 37299
S/D - Amor Perdido (CBS) - LP 37408
1966- Canta para Enamorados (CBS) - LP 37441
1966- Meu Coracao Canta Para voce (CBS) LP 37472
1967- Lágrimas de Alma (CBS) LP 37504
1968- Um minuto de amor CBS LP 37555
1969- Ansiedade de beijar-te CBS LP 37602
1969- De Mãos Dadas - CBS - LP 37630
Carlos Alberto (1971) CBS LP
Carlos Alberto (1971) Continental LP
Sabe Deus (1971) CBS/Entré LP
Carlos Alberto (1972) Continental LP
Meia hora de amor (1976) Soma LP
Esta casa foi nossa (1977) Som Livre LP
Carlos Alberto (1979) CBS LP
Quando me quiseres (1983) Copacabana LP
Serestas de ouro - vol. 2 (1984) CID LP
Música e romance (1986) CID LP
Só pra quem ama (1991) Fama LP
Minha rainha e outros sucessos (2000) CID CD
"FERNANDO MENDES"
Luiz Fernando Mendes Ferreira (Conselheiro Pena, Minas Gerais),
mais conhecido como Fernando Mendes,
é um cantor e compositor brasileiro.
Destacou-se na década de 1970 com a musica Cadeira de Rodas,
que vendeu mais de um milhão de cópias e foi executada nas rádios de todo o país.
Entre os prêmios que ganhou, está um disco de ouro e o prêmio
Villa Lobos de disco mais vendido de 1979 com a música
Você Não Me Ensinou a Te Esquecer,
com arranjo de Hugo Bellard.
Fez shows no Brasil e no exterior e participou de variados programas de televisão. Atualmente continua compondo e se apresentando nos palcos brasileiros.
A carreira de Fernando Mendes começou concomitantemente à de José Augusto, com quem compôs e gravou algumas canções. Seu primeiro sucesso foi gravado em 1973: a música A Desconhecida, de sua autoria, regravada pelo funkeiro Mister Mu,
no início dos anos 90.
Além de Cadeira de Rodas e A Desconhecida, primeiros grandes sucessos, e
Você Não Me Ensinou a Te Esquecer, Fernando Mendes também teve uma música na novela da TV Globo Duas Vidas de 1976: Sorte Tem Quem Acredita Nela,
com arranjo de Hugo Bellard.
Mas a "volta" de Fernando Mendes ao cenário musical foi a regravação de
Você Não Me Ensinou a Te Esquecer, por Caetano Veloso para a trilha sonora do filme "Lisbela e o Prisioneiro". A regravação rendeu uma redescoberta
do compositor e cantor mineiro, que teve uma coletânea lançada pela Som Livre.
Em 1974, teve uma música censurada pela ditadura militar chamada
Meu Pequeno Amigo, que fazia referência ao caso Carlinhos,
um seqüestro de grande repercussão na época e não elucidado até hoje.
"LADY ZU"
Lady Zu, nome artístico de Zuleide Santos Silva (São Paulo, 7 de maio de 1958),
é uma cantora brasileira.
Surgiu no cenário musical em 1977, com o compacto simples "A Noite Vai Chegar",
que vendeu 1 milhão de cópias, e entrou para a trilha da novela Sem Lenço,
Sem Documento, elevando-a ao título de "Rainha das Discotecas Brasileiras".
Emplacou diversos sucessos nas paradas, antes de se afastar da indústria fonográfica por uma década. Com 5 discos lançados, continua ativa com shows por todo o país.
O Início
Filha de pernambucanos, Lady Zu, ou melhor, Zuleide Santos Silva, nasceu no dia 7 de maio de 1958, no bairro do Canindé, em São Paulo. Ao perceber que a pequena Zu gostava de brincar de artista, seu pai resolveu levá-la aos estúdios da TV Cultura para se apresentar no programa de talentos infantis "O Dois É Nosso". Sua primeira interpretação foi o samba "Triste Madrugada", da autoria de Jorge Costa.
Fez aulas de canto dos 10 aos 13 anos, época em que seguiu se apresentando em programas infantis do rádio e da televisão e em bailes na periferia de São Paulo. Mais tarde, ela trabalharia como bancária, escriturária e até locutora do Mercado Municipal da Lapa. Fã de Aretha Franklin e Tina Turner, fez diversos testes para crooner em casas noturnas, mas sempre era vetada por ser ainda muito jovem.
A grande chance surgiria por volta de 1975, quando Zu venceu um festival de música em sua escola. Entre os jurados estava o compositor Osmar Navarro, que lhe deu orientações sobre o meio artístico. Munida de uma fita cassete com covers de canções de Roberto Carlos e Maria Bethania, Lady Zu foi apresentada ao produtor Marcos Maynard, na época na Phonogram (hoje Universal Music). A empatia foi imediata, mas os planos de Maynard para Zu passavam ao largo da MPB: a gravadora pretendia trazer para o país a febre internacional das discotecas.
Primeiro Disco
Seu primeiro disco, um compacto simples com a música "A Noite Vai Chegar", (de Paulinho Camargo), tornou-se um hit instantâneo nas rádios e nas pistas de dança de todo o país. O sucesso foi incluído na trilha sonora da bem-sucedida novela "Sem Lenço, Sem Documento", da Rede Globo, o que, por si só, era um feito e tanto para uma cantora nova. ‘‘Tocava de Norte a Sul. Era superlegal porque todos dançavam, blacks e brancos. Isso era chiquérrimo e verdadeiro’’, relembra ela.
As milhares de cópias vendidas do compacto despertaram o interesse da gravadora Phonogram para lançar o primeiro LP da cantora o mais rápido possível. O álbum, devidamente intitulado "A Noite Vai Chegar", continha 12 músicas com estilos que variavam da disco music ao funk, soul e romântico. Esse disco é considerado atualmente um dos expoentes da soul music brasileira, juntamente com trabalhos de nomes como Jorge Benjor, Tim Maia, Gérson King Combo e outros.
Capturando de forma brilhante a moda das discotecas da época, o LP foi muito mais além: os arranjos fundiram, de forma bem-sucedida, a fórmula sincopada da disco music com ritmos tipicamente nacionais, como o forró, o baião e, claro, samba. Tornaram-se grandes sucessos, além da faixa-título, "Só Você (Por Você, Com Você)" (de C. Dalto/P. Greedus) - tema da novela Te Contei? -, "Novidades" (de Peninha) e "Com Sabor" (de Nelson Motta / Dom Charles).
A Donna Summer brasileira
O grande sucesso de Lady Zu lhe valeu o título de "A Donna Summer brasileira", dado pelo apresentador de televisão Chacrinha, em referência à cantora norte-americana que, na época, era conhecida como a Rainha das Discotecas. O epíteto sempre foi visto com bom-humor por Lady Zu: nos anos 1990, perguntada sobre o que pensou quando ouviu pela primeira vez a comparação com Donna Summer, ela afirmou "Gente, será que eu sou alta e linda desse jeito? (risos)" Em entrevista de 2006, ela explicou um pouco mais: "Eu vejo com muita espirituosidade... é gostoso... é bom saber que você é comparada a alguém tão talentoso como Donna Summer. "
Mais um Disco
O segundo disco de Lady Zu, "Fêmea Brasileira", foi lançado em 1979 e, de imediato, alçou aos primeiros lugares a música "Hora de União (Samba Soul)", um dueto com seu autor, Totó Mugabe. A canção foi incluída na trilha-sonora da mania nacional da época, a novela "Dancin' Days", da Rede Globo - garantindo-lhe alcance ainda maior de público.
Apesar de manter a fórmula disco music na linha de frente ("Disco Dance" (de Totó Mugabe), "Dança Louca" (de Paulinho Camargo) - tema da novela Marron Glacé -, e "Um Pra Lá, Dois Pra Cá) (de T. Mugabe), "Fêmea Brasileira" acenava com a possibilidade de uma guinada para o samba-funk ou mesmo para a MPB. Nesse disco, o clássico "Boneca de Pixe", de Ary Barroso, foi revisto numa deliciosa parceria de Lady Zu com o cantor Luís Vagner. Além disso, "A Banda", de Chico Buarque, ganhou uma inesperada versão dançante.
Hora de União: Alma Negra
Um longo hiato em sua carreira teve início e só foi suspenso em 1988, quando Lady Zu foi convidada a participar do disco "Alma Negra", um projeto coletivo de música soul lançado pela gravadora Continental. No LP, indicado para o Prêmio Sharp, estavam ainda Carlinhos Trumpete, Tony Bizarro, Luis Vagner e Tony Tornado. Lady Zu contribuiu com a bela "Junto A Mim", além de "Vou Vivendo", ambas de Frankye Arduini.
Louco Amor
Em 1989, também pela Continental, gravou seu quarto álbum, "Louco amor". Com composições de Chico Roque, Paulo Sérgio Valle, Robson Jorge, dentre outros, a cantora resolveu deixar seu passado de "rainha das discotecas" de lado para centrar forças nas músicas românticas. A produção ficou a cargo de Frankye Arduini. Uma nova versão de "Junto A Mim" ganhou repercussão nas rádios. Outros destaques são "Contrato Assinado" (que ganharia versão com Sandra de Sá) e "Foi demais",
esta de sua autoria em parceria com Satch.
Oito anos mais tarde, ela foi uma das convidadas especiais do disco de estréia do cantor Carlos Navas, intitulado "Pouco Pra Mim", lançado pela gravadora Dabliú. Juntos, eles gravaram "Me Leve", de Djavan. Em 2000, Lady Zu participou do 4º disco solo de Márcia Freire (vocalista da Banda Cheiro de Amor). Sua contribuição foi no inusitado dueto "Está Chovendo Homem", versão para a saltitante "It's Raining Men" da dupla norte-americana The Weather Girls.
Obra relançada
Em 2001, um grande revival da Disco Music invadiu a cultura mundial, o que estimulou a Universal Music (dona do catálogo da PolyGram/Philips) a finalmente lançar os dois primeiros discos de Lady Zu em CD. Convocaram Charles Gavin, baterista da banda Titãs, para, junto com Ricardo Garcia, remasterizar tanto "A Noite Vai Chegar" (1978) e "Fêmea Brasileira" (1979) diretamente dos tapes originais. O resultado são dois CDs excelentes, com sonoridade cristalina, que fazem justiça ao grande trabalho realizados por Lady Zu e o produtor Marcos Maynard mais de 20 anos antes. Além disso, os encartes dos CDs reproduzem as contracapas originais dos LPs. O relançamento dos primeiros discos de Lady Zu foi um sucesso e, em semanas, esgotaram-se nas lojas. ‘‘Sinto uma força incrível, é como se encaixasse uma peça no lugar certo’’, afirmou, na época. No mesmo ano, "A Noite Vai Chegar", a música, foi incluída na trilha sonora do filme "A Partilha", um grande sucesso do cinema nacional. Em 2002, a canção foi tema da personagem Débora (Rachel Ripani) na novela Pequena Travessa, do SBT.
R&B em alta: Number One
Em 2002, Lady Zu lançou outro álbum de carreira, intitulado "Number One", pela Abril Music. No CD, ela revisita seus dois maiores hits, "A Noite Vai Chegar" e "Hora de União". Mas a hora da saudade termina aí. O novo disco revela uma Lady Zu em harmonia com as novas tendências da música eletrônica, do rhythm and blues e do hip-hop. ‘‘Fiquei diante de 500 músicas e queria encaixá-las ao gênero R&B. Foi um trabalho sem pressa, legal e elaborado.’’, disse à imprensa na época do lançamento. O disco também traz "Assim não dá" (Hannah Lima) e "Você é tudo o que eu quero para mim" (versão de Cláudio Rabello), músicas que tiveram boa repercussão nas rádios e TV. Outros destaques: a regravação de "Felicidade Urgente" (Cláudio Zoli e Ronaldo Santos); "Só uma" (Kiko Zambianchi) e "Eu Vou te Provar", de sua própria autoria, em parceria com o filho Lafayeth Persaud.
Retomada
No início de 2005, Lady Zu lançou seu sítio oficial, abrangendo toda sua carreira.
A importância de Lady Zu no cenário da música nacional começou finalmente a ser reconhecida. No início de 2006, a gravadora Som Livre lançou a coletânea "Soul Brasil", que incluiu "Hora de União (Samba Soul)" (versão original de 1979), com o famoso dueto com Totó. Além disso, o grupo mineiro de black music Berimbrown a convidou para participar do disco "Mestres Negros da Música Brasileira", em que reverencia grandes artistas do país. A música escolhida, é claro, foi também "Hora de União (Samba Soul)". Em 2010, ela gravou novo dueto com Carlos Navas, na faixa "Isso Não Vai Ficar Assim" (Itamar Assumpção) para o 8º CD do cantor paulistano, intitulado "Tecido".
Discografia
"A Noite Vai Chegar" (Philips/Universal, 1978)
"Fêmea Brasileira" (Philips/Universal, 1979)
"Louco Amor" (Continental, 1989)
"Number One" (Abril, 2002)
Compactos
"A Noite Vai Chegar/Eu Prefiro Dançar" (1977)
"Só Você/Hora de União" (1979)
"Disco Dance / Valeu A Pena / Dança Louca / Boneca de Pixe" (1979)
"Disco Dance / Dança Louca" (Disco Mix, 1979)
Projeto Especial
"Alma Negra" (Continental, 1988)
(com Carlinhos Trumpete/Tony Bizarro / Tony Tornado / Luís Vagner)
Participações Especiais
"Me Leve" (dueto com Carlos Navas)
CD "Pouco Pra Mim" (Dabliú, 1997)
"Está Chovendo Homem" (dueto com Márcia Freire)
CD "Timbalayê" (Abril, 1999)
"Isso Não vai Ficar Assim" (dueto com Carlos Navas)
CD "Tecido" (Lua Music, 2010)
Trilhas Sonoras
"Sem Lenço Sem Documento" (Som Livre, 1977)
"Te Contei" (Som Livre, 1978)
"Roda de Fogo" (Elenco, 1978)
"João Brasileiro" (Elenco, 1978)
"Marron Glacê" (Som Livre, 1979)
"Dancin' Days" (Som Livre, 1979)
"A Partilha" (Som Livre, 2001)
"A Pequena Travessa" (SBT, 2002)
"Soul Brasil" (Som Livre, 2005)
"Discoteca do Chacrinha" (Universal, 2005)
"CLAUDIO FONTANA"
Cláudio Fontana (São Luís, 14 de junho de 1945)
é um cantor e compositor brasileiro;
Fez sucesso na década de 1960 com a gravação Adeus, Ingrata, pela Copacabana.
A música vendeu mais de cem mil cópias .
Foi líder do Grupo Chocolate, ao lado da esposa e dos dois filhos.
Participou de muitos programas de televisão da época e se apresentou
nos palcos brasileiros e latino-americanos.
Atualmente reside em São Paulo, SP.
Outro de seus sucessos é O Homem de Nazaré, mais conhecida na voz de Antônio Marcos.
Maiores Sucessos
Adeus ingrata
O Homem de Nazaré
Menina de tranças
Não toco mais minha guitarra
Os passos errado de minha vida
Estou amando uma garota de cor
Meus Idolos
De quem será
Tchau amore
Clair
Meu bem
Recordações de Ypacarai
Brasil Tropical
Fim de Baile
Eu penso sempre em você
Eu não lhe telefono mais
Meu desejo
Meu novo amor
A carta
Apaixonado
"GILSON DE SOUZA"
Gilson de Souza (Marília, São Paulo) é um cantor brasileiro.
Fez sucesso em 1975 com a música Poxa, considerado um dos mais belos sambas da época, posteriormente regravado por Elymar Santos e ainda recentemente por Zeca Pagodinho. Não ficou conhecido apenas no Brasil, mas fez shows na Espanha, em Portugal, na França e no Japão. Gravou dois LPs e teve suas composições regravadas por intérpretes famosos. Também ganhou prêmios importantes, como o Troféu Imprensa.
Atualmente é conselheiro da SICAN, uma empresa que arrecada dinheiro para direitos autorais. Ainda é empresário de uma jovem cantora chamada Daniele Cintra. Continua gravando e fazendo shows por todo o país.
"CÉSAR SAMPAIO"
César Sampaio é um cantor e compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro,
cujo grande sucesso foi Secretária da Beira do Cais, gravado em 1975.
Gravou seis LPs, 20 compactos e nove CDs, que somaram dois milhões e cem mil cópias vendidas.Além de quatro discos de ouro em solo brasileiro,
ganhou troféus de vários programas de televisão e discos de ouro na Suíça,
no Chile, na Argentina e na Colômbia.
Foi presença marcante no programa Os Galãs Cantam e Dançam aos Domingos,
onde permaneceu por um ano e três meses, e em todos os outros programas importantes. Seu sucesso no Brasil o levou a fazer shows em solo chileno.
Atualmente mora na Ilha do Governador, RJ.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
"GENIVAL LACERDA"
Genival Lacerda (Campina Grande, 5 de abril de 1931) é um cantor e compositor brasileiro de forró e maçom.
Seus principais sucessos foram Severina Xique Xique, De quem é esse jegue?
e Radinho de Pilha. Sua carreira começou na Região Nordeste e ao longo
dela gravou 70 discos. Morando em Campina Grande, Paraíba,
ainda cumpre sua agenda de shows e recentemente fez uma participação no filme "Foliar Brasil", sem data para estrear nos cinemas.
Representante do forró escrachado, suas letras de duplo sentido levaram sua música a ser conhecida como “pornoxote” ou “pornoxaxado”, apesar de suas composições, na maioria, situarem-se entre o coco e o rojão, gêneros básicos de sua maior influência, Jackson do Pandeiro. Paraibano de Campina Grande, foi para Pernambuco na década de 50. Em 1955 gravou seu primeiro disco de 78 rotações, obtendo sucesso com a faixa “Coco de 56”. Em 1964, incentivado pelo concunhado Jackson do Pandeiro, foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou em casas de forró e chegou a gravar um LP. O sucesso só chegou mesmo em 1975, com a música “Severina Xique-Xique”, cujo verso “ele tá de olho é na butique dela” se tornou o mais popular do compositor. Depois disso, conhecido nacionalmente, se apresenta regularmente em várias cidades brasileiras, fazendo humor, dançando e cantando. Em 1997 lançou seu 61º disco.
Filmografia
O Beijo (1990)
Made in Brazil (1985)
Vamos Cantar Disco Baby (1979)
sábado, 2 de outubro de 2010
"WALDICK SORIANO"
Eurípedes Waldick Soriano (Caetité, 13 de maio de 1933 —
Rio de Janeiro, 4 de setembro de 2008) foi um cantor e compositor brasileiro,
ícone da música classificada como brega.
Em 2007, Patrícia Pillar dirigiu um documentário sobre o cantor,
Waldick, Sempre no Meu Coração.
Nascido na Bahia, filho de Manuel Sebastião Soriano,
comerciante de ametistas no distrito de Brejinho das Ametistas,
em sua cidade natal. Fato marcante de sua infância foi o
abandono do lar pela mãe, a quem era muito apegado.
Em Caetité viveu sua juventude, sempre boêmia,
até um incidente num clube local, que o fez buscar o destino fora da cidade.
Desde muito novo era um inveterado namorador e aventureiro e,
seguindo o caminho de muitos sertanejos, foi tentar a vida em São Paulo.
Antes de ingressar na carreira artística, trabalhou como lavrador,
engraxate e garimpeiro. Apesar das dificuldades,
conseguiu se tornar conhecido nos anos 50 com a música "Quem és tu?".
Ele se destacava por suas canções sobre dor-de-cotovelo e
seu visual revolucionário para a época:
sempre usava roupas negras e óculos escuros.
Seu maior sucesso foi "Eu não sou cachorro não",
que foi regravada em inglês macarrônico por Falcão.
Também se tornaram conhecidas outras músicas suas, tais como
"Paixão de um Homem", "A Carta", "A Dama de Vermelho" e
"Se Eu Morresse Amanhã".
O "fenômeno" Waldick
A posição quase marginal que o ritmo "cafona" ocupou mereceu uma análise mais acurada e científica, já na 5ª edição, pelo historiador e
jornalista Paulo César de Araújo.
Intitulado "Eu não sou cachorro, não - Música popular cafona e ditadura militar" (Rio de Janeiro, Record, 2005), a obra traz, já em seu título, uma referência a este cantor e sua música de maior sucesso. Ali o autor contesta, de forma veemente, o papel de adesista ao regime de exceção implantado a ferro e fogo no Brasil pelos militares, por parte dos músicos "bregas". Waldick, segundo ele, é um dos exemplos, tendo sua música "Tortura de Amor" censurada em 1974, quando foi por ele reeditada. Apesar de ser uma composição de 1962, o regime não tolerava que se falasse a palavra "tortura"...
A revista "Nossa História", de dezembro de 2005, refere-se ao cantor como "o mais folclórico dos cafonas" (ano 3, nº26, ed. Vera Cruz).
Num dos programas do apresentador Jô Soares, o músico Ubirajara Penacho dos Reis - Bira - declarou que nos anos 60 tocava apenas os sucessos de Waldick.
Na sua cidade natal, Waldick sempre foi tratado com certo menosprezo.
Aristocrática, Caetité mantinha apenas nas camadas mais populares uma fiel admiração. Ali teve dois de seus filhos, gêmeos, de forma quase despercebida, em 1966. Em meados da década de 90, porém, a cidade teve num político o resgate do filho ilustre. O vereador Edilson Batista protagonizou uma grande homenagem, que nomeou uma das principais avenidas com o nome de Waldick. Pouco tempo depois, o SBT realizava ali um documentário, encenado por moradores locais, retratando a juventude de Waldick, sua paixão pela professora Zilmar Moura, a mudança para o sul.
Sílvio Santos aliás, protagonizou com Waldick uma das mais inusitadas cenas da televisão brasileira: no abraço que deram, foram perdendo o equilíbrio até ambos caírem, abraçados, no chão. Ali, então, simularam um affair, provocando hilaridade.
Por tudo isto, Waldick Soriano faz-se símbolo, no Brasil inteiro, de um estilo, de uma classe social, e da sua manifestação cultural, pulsante e criativa.
Waldick teve diagnosticado um câncer de próstata em 2006. Em 2 de julho de 2008 foi divulgado que seu estado de saúde era grave,pois já ocorrera metástase da doença.Veio a falecer em 4 de setembro no Instituto Nacional do Câncer (Inca), em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro.
Discografia
Quem és tu?/Só você Chantecler 1960
Ninguém é de ninguém Chantecler 1960
Dona do meu coração/Mais uma desventura Chantecler 1961
Perdão pela minha dor/Amor de Vênus Chantecler 1961
Sede de amor/Renúncia Chantecler 1961
Waldick Soriano Chantecler 1961
Fujo de ti/Tortura de amor Chantecler 1962
Ciúmes/Desunião Chantecler 1962
Homenagem a Recife/Amor numa serenata Sertanejo 1962
Cantor apaixonado Chantecler 1962
Quem é você?/Vestida de branco Chantecler 1963
Foi Deus/Errei Senhor Chantecler 1963
Pobre do pobre/Se eu morresse amanhã Chantecler 1963
Motivos banais/É melhor eu ir embora Chantecler 1963
A justiça de Deus/Tu és meu mundo Chantecler 1963
Manaus, meu paraíso/Pisa no calo dele Sertanejo 1963
Enfim você voltou/Pensei que estava sonhando Chantecler 1964
Eu vou ao casamento dela/A maior injustiça do mundo Chantecler 1964
O elegante Waldick Soriano Chantecler 1964
Como você mudou pra mim Chantecler 1965
Waldick sempre Waldick Copacabana 1967
Boleros para ouvir, amar e sonhar Copacabana 1967
Waldick Continental 1968
No coração do povo Continental 1970
Eu também sou gente RCA 1972
Ele também precisa de carinho RCA 1972
Segue o teu caminho RCA 1974
Quero ser teu escravo RCA 1978
Minha Ultima Noite Gema 2000
Ao Vivo Gema 2001
Ao Vivo - Só Sucesso Gema 2002
Ao Vivo "Som Livre" Som Livre 2007
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
"REGINALDO ROSSI"
Reginaldo Rossi (Recife, 14 de fevereiro de 1944) é um cantor e compositor brasileiro, conhecido como o "Rei do brega".
O recifense Reginaldo Rossi iniciou sua carreira artística em 1964 sob a influência dos Beatles e integrando-se à Jovem Guarda. No início, imitava Roberto Carlos.
Orgulha-se ao dizer que foi o primeiro cantor de rock do Nordeste, quando comandava o grupo The Silver Jets.
Tem mais de trezentas composições gravadas e faz uma média de 25 shows por mês, em todo o Brasil.
Sua base é o Recife, mas tem fã-clubes espalhados pelas principais capitais brasileiras: Salvador, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Manaus, entre outras, onde é conhecido por O Rei.
Em Salvador, tornou-se recordista de público no Arraiá da Capitá, quando colocou 80 mil pessoas no Parque de Exposições.
Seus shows realizados no Metropolitan - RJ, Olímpia - SP (onde cantou junto com Roberta Miranda) também foram sucesso.
Abrilhantou o carnaval da Bahia com uma participação especial no Trio Elétrico do Bloco Cheiro de Amor.
Assim se define:
“Não sei o que vou cantar e o show vai rolando naturalmente. Eu descontraio o ambiente. Não entro para cantar com maquiagem nem com roupas estrambólicas. Sou eu mesmo o tempo todo”.
“Sou apenas um Cantor. A diferença entre o brega e o chique só começou a existir depois da década de 60. Quem falasse mal do regime militar era chique”.
Sucessos:
O pão (Reginaldo Rossi, Orácio Faustino e Namyr Cury)
Deixa de banca (versão de Borogodá, de Pocker, feita por Eduardo Araújo e Ferrer)
Tô doidão (Picket e F. Thomas)
Mon amour, meu bem, ma femme (Cleide)
Garçom (Reginaldo Rossi)
A raposa e as uvas (Reginaldo Rossi)
Discografia
LPs
O pão (1966) Chantecler
Festa dos pães (1967) Chantecler
O Quente (1968) Chantecler
À procura de você (1970) CBS
Reginaldo Rossi (1971) CBS
Nos teus braços (1972) CBS
Reginaldo Rossi (1973) CBS
Reginaldo Rossi (1974) CBS
Reginaldo Rossi (1976) Beverly
Chega de promessas (1977) CBS
A volta(1980) EMI
Cheio de amor (1981) EMI
A raposa e as uvas (1982) EMI
Sonha comigo (1983) EMI
Reginaldo Rossi (1986) EMI
Reginaldo Rossi (1987) EMI
Momentos de amor (1989) EMI
O rei (1990) EMI
Reginaldo Rossi (1992) Celim
Álbuns:
Reginaldo Rossi-ao vivo (1998) Polydisc
Reginaldo Rossi the king (1999) Sony Music
Popularidade-Reginaldo Rossi (1999) Continental
Reginaldo Rossi (2000) Sony Music
Reginaldo Rossi ao vivo (2001) Sony Music
Para Sempre -Reginaldo Rossi (2001) EMI
Reginaldo Rossi (2003) EMI
Ao Vivo, O melhor do brega (2003) Indie Records
Estatísticas:
14 discos de ouro
2 discos de platina
1 disco de platina duplo
1 disco de diamante
"WANDO"
Wanderley Alves dos Reis, o Wando (Cajuri, 2 de outubro de 1945) é um cantor brega-romântico brasileiro. Formado em violão erudito, começou a lidar com música aos 20 anos, em Minas Gerais, onde nasceu.
Formou uma banda na cidade de Congonhas e com ela tocou em bailes e festas da região. Mais tarde passou a compor as próprias músicas, alcançando sucesso com Nega de Obaluaê, de sua autoria.
Mudou-se para São Paulo onde Jair Rodrigues gravou a canção O Importante É Ser Fevereiro, outro sucesso. Depois de alguns compactos e um LP gravados, estourou em 1975 com as músicas Moça, que fez parte da trilha sonora da novela global Pecado Capital de Janete Clair, e A Paz que Nasceu para Mim, ambas pertencentes ao repertório daquele álbum. O início de carreira foi pontuado pela gravação de sambas compostos por ele próprio e outros de compositores desconhecidos. Seu primeiro disco, "Glória a Deus no céu e samba na terra", de 1973, é basicamente de samba. No entanto, do segundo disco em diante, fez uma opção clara pelo repertório romântico, muitas delas com forte conteúdo sensual e erótico. O maior sucesso de sua carreira é Fogo e Paixão, de 1985. Os discos têm títulos sugestivos como Ui-Wando de Paixão, Vulgar e Comum É Não Morrer de Amor, Obsceno, Depois da Cama, Tenda dos Prazeres, Mulheres, o que lhe rendeu o título de o cantor mais erótico do Brasil.
Em seus shows, os cenários em geral apresentam banheiras, camas, haréns e existe distribuição de calcinhas perfumadas.
Fez uma participação especial como cantor no filme Benjamim, baseado no livro homônimo de Chico Buarque, que era estrelado pela então atriz estreante Cleo Pires.
Discografia
Gloria a Deus e Samba na Terra (1973)
Wando (1975)
Porta do Sol (1976)
Ilusão (1977)
Gosto de Maçã (1978)
Gazela (1979)
Bem-vindo (1980)
Pelas Noites do Brasil (1981)
Fantasia Noturna (1982)
Coisa Cristalina (1983)
Vulgar é Comum é Não Morrer de Amor (1985)
Ui-Wando Paixão (1986)
Coração Aceso (1987)
Obsceno (1988)
Tenda dos Prazeres (1990)
Depois da Cama (1992)
Mulheres (1993)
Dança Romântica (1995)
O Ponto G da História (1996)
Chacundum (1997)
Palavras Inocentes (1998)
S.O.S. de Amor (1999) - ao vivo
Picada de Amor (2000)
Fêmeas (2001)
"ODAIR JOSÉ"
Odair José de Araújo (Morrinhos, GO, 16 de agosto de 1948) é um cantor e compositor brasileiro, de estilo popular-romântico-brega.
Odair começou como crooner na adolescência até meados dos 17 anos quando começou a compor. Nos Anos 70 sua música teve influências da música caipira americana. Excursionou pelo country de raiz de Hank Williams e Johnny Cash em seus primeiros discos. Em 1972, sua música "Cristo quem é você", foi gravada pelo próprio Odair José, com arranjos de Zé Rodrix, tendo a participação do grupo Som Imaginário. Cinco anos depois, fez um ópera-rock na música "O Filho de José e Maria", chegando a ser rotulado como o "Bob Dylan Brasileiro".
A partir dos anos 70 se consagrou no estilo brega com forte apelo popular como "Uma Vida Só", conhecida popularmente pelo seu refrão, "pare de tomar a pílula", que foi censurada pelo governo brasileiro pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade. Também de forte apelo popular, na canção "Deixa Essa Vergonha De Lado", Odair José deu seu total apoio à empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada, e a música de Odair ajudou em muito para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair ficou com a alcunha de "o terror das empregadas", valendo lembrar, que na canção, Odair relata uma empregada que namora um rapaz, e, com vergonha, diz que aquela casa é a sua casa, que o garoto que leva pra escola é seu irmão, então, o moço pede para que a moça deixa a vergonha de lado, que, pelo fato de ela ser uma simples empregada, não modificará seu amor.
Odair José também emplacou sucessos tremendos como "Eu Vou Tirar Você Deste Lugar", "Eu, Você e a Praça", "Assim Sou Eu", "Na Minha Opinião", "A Noite Mais Linda Do Mundo", "Essa Noite Você Vai Ter Que Ser Minha", "Foi Tudo Culpa do Amor", "Sem Saída", entre outros grandes sucessos, além do grande hit "Cadê Você" composta e gravada por Odair José no início da década de 1970 e que estourou nas paradas em 1990 nas vozes de Leandro e Leonardo, sendo que esse hit foi também regravado por Roberta Miranda.
Odair conta uma curiosidade na época em que Leandro e Leonardo pretendiam gravar "Cadê Você", pois a dupla o encontrou e disse a ele que a canção faltava uma parte, sendo que Odair disse à dupla que estava certo, que a música era assim mesmo, daí, Leandro e Leonardo a gravou e a música se transformou em um de seus maiores sucessos.
Odair José foi casado com a Cantora Diana, com quem teve uma filha, Clarice, mas logo se separaram, após uma relação conturbada.
De volta à mídia desde o final da década de 1990, Odair José continua fazendo jus ao estilo musical que o trouxe as paradas de sucesso.
Foi tema em 2009 de um episódio de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, um programa de entrevistas exibido pelo Canal Brasil, apresentado por José Mojica Marins
Discografia:
Álbuns de Estúdio
1970 - Odair José
1971 - Meu grande amor
1972 - Assim sou eu...
1973 - Odair José
1974 - Lembranças
1974 - Amantes
1975 - Odair
1976 - Histórias e Pensamentos
1977 - O filho de José e Maria
1978 - Coisas Simples
1979 - Odair José
1980 - Odair José
1981 - Viva e deixe viver
1982 - Só por amor
1983 - Fome de amor
1984 - Eu , você e o sofá
1986 - Odair José
1987 - Odair José
1989 - Odair José
1990 - Odair José
1992 - Odair José
1993 - Odair José
1996 - As minhas canções
1998 - Lagrimas
terça-feira, 28 de setembro de 2010
"AMADO BATISTA"
Amado Rodrigues Batista (Catalão, 17 de fevereiro de 1951)
é um cantor e compositor brasileiro.
Começou sua carreira em seu estado natal, mas seu estilo romântico logo conquistou fãs por todo o país. Com isso, passou a fazer até 25 espetáculos por mês e tornou-se garantia de audiência nos programas de televisão.
Ao longo de sua carreira, gravou 28 discos, vendeu mais de 24 milhões de cópias e ganhou 24 discos de ouro, 24 de platina e um de diamante. Também fez um filme: Amado Batista em Sol Vermelho.
Em julho de 2008, participou do lançamento da Rede Clube Brasil de Rádio.
Atualmente continua se apresentando pelo Brasil.
Músicas de sucesso
Secretária
Desculpa
Princesa
Amor Perfeito (O Fruto Do Nosso Amor)
Chance
O Lixeiro e a Empregada
Menininha, Meu Amor
Seresteiro Das Noites
Agora ou Nunca Mais
Casamento Forçado
Amar, Amar
Meu Ex-amor
Não Quero Falar Com Ela
Você não Voltou
O Julgamento
Serenata
Amigo (Part. Especial Eduardo Costa)
Cartas Sobre a Mesa (Part. Especial Leonardo)
Desisto (Part. Especial Sérgio Reis)
Quem é Você
Onde Está Você?
Casal de Namorados
Reclamando Sua Ausência
Romance no Deserto (Part. Especial Fagner)
Solidão Sem Fim
Amigo José
Monotonia
Sei
Venha Até Aqui
Pensando em Você
Separação (Part. Especial Rosemary)
Filho do Sertão
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